Sorrio, mesmo que triste, sorrio pra você
Um sorriso choroso de apego
Apavorado pela velocidade do instante
Desse agora intenso, amanhã ser saudade
Depois que você fechou aquela porta
Um grito de dor rasgou o silêncio
Em nosso universo, meus sentimentos
Escapavam faiscados pelos olhos
O barulho, a porta batendo raivosa
Pelo beijo que ontem não demos
Parou o tempo e os Elementais choravam
A ausência do nosso gozo selvagem, raro e calmo
Inimaginável aos corações fechados
Os anjos sábios e telepáticos me avisaram
“É só mais uma porta que se queixa
Entre infinitas que se abrirão”
Sigo, chorando meu sorriso e te beijo.
Francinne Amarante
quinta-feira, 21 de junho de 2007
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