sexta-feira, 20 de julho de 2007
Ah pagarão aéreo
E a dor...
lágrimas secas
congonhas ‘ainda’está seca?
secaram! corações gelados!
levantam vôo sem pena
nem sabem o que são asas de anjos
só as mecânicas e mercenárias
nesse intervalo, a merenda empacotada
é devorada pelo alienado
junto as cenas de impunidade,
sordidez microcefálica
mediocridade medonha
que até atrasa a voz de quem ainda tem
e a dor...
dos que sentem frio,
dos que sentem amor
dos que sentem saudade
e a dor rimou o terror
indenizarão! a firma falou.
mas a incineração...
e a dor de quem ficou...
e a dor...
Francinne Amarante
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