sábado, 30 de junho de 2007
Nação presente
O progresso regredia
A ordem não se via
A fome que crescia
A educação da covardia
O menino se perdia
A lama resistia
O socorro que não tinha
A mãe que enlouquecia
O filho não mais vivia
A dor alheia ninguém sentia
O grito surdo se fazia
O sangue- vinho da periferia
A promessa era esquecida
O cidadão se escondia
O pobre se fodia
O medo, pesadelo da maioria
Francinne Amarante
foto: Thru the fingers by Piotr Kowalik
quinta-feira, 28 de junho de 2007
"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperá-la. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido...".
Kung-Fu-Tse
terça-feira, 26 de junho de 2007
Desliza sua voz
Meu som mais apurado
Genuíno e misturado
Feito as cores e seus tons
Que sua voz ecoe no sertão,
Nos centros urbanos
Na periferia e entre letrados
Mas venha de dentro
Da sua cicatriz que sana
Mentiras, falsidades e tudo vira poesia
Que transforma dinheiro em papel
E pessoas em generosidade
Cante Amor! Com toda sua verdade.
Francinne Amarante
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Corrompida
Flores fosse
Cheirava
Espinhos teria
Sangrava
Mas essa não morria
Beleza plástica
Não vicia
Francinne Amarante
Cheirava
Espinhos teria
Sangrava
Mas essa não morria
Beleza plástica
Não vicia
Francinne Amarante
Num canto
Sorrio, mesmo que triste, sorrio pra você
Um sorriso choroso de apego
Apavorado pela velocidade do instante
Desse agora intenso, amanhã ser saudade
Depois que você fechou aquela porta
Um grito de dor rasgou o silêncio
Em nosso universo, meus sentimentos
Escapavam faiscados pelos olhos
O barulho, a porta batendo raivosa
Pelo beijo que ontem não demos
Parou o tempo e os Elementais choravam
A ausência do nosso gozo selvagem, raro e calmo
Inimaginável aos corações fechados
Os anjos sábios e telepáticos me avisaram
“É só mais uma porta que se queixa
Entre infinitas que se abrirão”
Sigo, chorando meu sorriso e te beijo.
Francinne Amarante
Um sorriso choroso de apego
Apavorado pela velocidade do instante
Desse agora intenso, amanhã ser saudade
Depois que você fechou aquela porta
Um grito de dor rasgou o silêncio
Em nosso universo, meus sentimentos
Escapavam faiscados pelos olhos
O barulho, a porta batendo raivosa
Pelo beijo que ontem não demos
Parou o tempo e os Elementais choravam
A ausência do nosso gozo selvagem, raro e calmo
Inimaginável aos corações fechados
Os anjos sábios e telepáticos me avisaram
“É só mais uma porta que se queixa
Entre infinitas que se abrirão”
Sigo, chorando meu sorriso e te beijo.
Francinne Amarante
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Sede
Escorre entre minhas pernas
A saudade que não para
e nem quer
F.Amarante
A saudade que não para
e nem quer
F.Amarante
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Ceia
Ele não tem
Não tem não
Não tem dó nenhuma!
Minha carne até treme
De medo nem!
Que isso tenho não.
Mas dó de me ver assim...
Assim arranhada no cio
Oferecendo ceia, só pra ele
Logo pra ele!
Ele não tem dó, nem vergonha.
Ele gosta...
Tesão na cara dura
Ah, isso ele tem!
F.Amarante
Não tem não
Não tem dó nenhuma!
Minha carne até treme
De medo nem!
Que isso tenho não.
Mas dó de me ver assim...
Assim arranhada no cio
Oferecendo ceia, só pra ele
Logo pra ele!
Ele não tem dó, nem vergonha.
Ele gosta...
Tesão na cara dura
Ah, isso ele tem!
F.Amarante
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Minha Herança: Uma Flor
Achei você no meu jardim
Entristecido
Coração partido
Bichinho arredio
Peguei você pra mim
Como a um bandido
Cheio de vícios
E fiz assim, fiz assim
Reguei com tanta paciência
Podei as dores, as mágoas, doenças
Que nem as folhas secas vão embora
Eu trabalhei
Fiz tudo, todo meu destino
Eu dividi, ensinei de pouquinho
Gostar de si, ter esperança e persistência
Sempre
A minha herança pra você
É uma flor com um sino, uma canção
Um sonho em uma árvore ou uma pedra
Eu deixarei
A minha herança pra você
É o amor capaz de fazê-lo tranqüilo
Pleno, reconhecendo o mundo
O que há em si
E hoje nos lembramos
Sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza estava juntando
Você e eu
Achei você no meu jardim ...
(Vanessa Da Mata)
domingo, 10 de junho de 2007
IH!
Ímã me chamou
Imburana me faz imbuir
Emana seu perfume pra cá
Excêntrico, extravagante
Incrível diria!
Prático praticável.
Inviável Paixão
Impossíveis diriam
Imbecis palpitaDores!
Insônia minha
Insanidade nossa
Escrevo é pra você
Eva! Julgam
Espartilho oferecido
Entreabro o éden
Espantei você?
Escuma tanto
Enxugo, depois
Escorremos, derramamos
Entranhados ficamos
Entanto enganado coração
Enfeitiçamento fiz
Evaporei!
Ilusão minha...
Embirro não
Entôo meu canto
Embelezo o fim;
Espantei você?
Ei! Eiva não curto não
Eco dos dias-noites
Ecos ainda são
Inspiro meus sentidos
Ignoro o som passado
Ingenuidade minha...
Estancar a dor e luzir
Embelezar o que está
E não foi ainda...
Essencial sentir seu cheiro
Eu quero você!
Francinne Amarante
Imburana me faz imbuir
Emana seu perfume pra cá
Excêntrico, extravagante
Incrível diria!
Prático praticável.
Inviável Paixão
Impossíveis diriam
Imbecis palpitaDores!
Insônia minha
Insanidade nossa
Escrevo é pra você
Eva! Julgam
Espartilho oferecido
Entreabro o éden
Espantei você?
Escuma tanto
Enxugo, depois
Escorremos, derramamos
Entranhados ficamos
Entanto enganado coração
Enfeitiçamento fiz
Evaporei!
Ilusão minha...
Embirro não
Entôo meu canto
Embelezo o fim;
Espantei você?
Ei! Eiva não curto não
Eco dos dias-noites
Ecos ainda são
Inspiro meus sentidos
Ignoro o som passado
Ingenuidade minha...
Estancar a dor e luzir
Embelezar o que está
E não foi ainda...
Essencial sentir seu cheiro
Eu quero você!
Francinne Amarante
Nossos beijos
Lábios se encostam
Línguas saboreadas
Enroscadas, trocadas
Degustadas sem regras
Gotas de saliva doce
Entre sussurros e delícias
Doamos ao céu
Das nossas bocas
Vermelhas, às cheias
Correntezas esperando
O delírio chegar.
Francinne Amarante
Selo
Minha boca, minha porta
Entrada para raros beijos
Entregam meus fluídos
O que penso e o que sinto
Intimidade e desejo
Só beijo se quero beijar
E como é gostosa a sua!
Francinne Amarante
Entrada para raros beijos
Entregam meus fluídos
O que penso e o que sinto
Intimidade e desejo
Só beijo se quero beijar
E como é gostosa a sua!
Francinne Amarante
Pra BB
BB, juro que fico
Com você, só com você
Se provar que 2 + 3= 4d
BB, prometo que faço tudo
Que der na minha telha
Na sua e na cama nossa
BB, ajoelho porque quero!
Te dou até uma entrevista
Se prometer parar de bb
Se solo esperar minha fulô
Só sim, amor!
Assim só te darei um bb.
Em nosso solo
Nossa casa nossa
Nossa calma e furor
Francinne Amarante
Com você, só com você
Se provar que 2 + 3= 4d
BB, prometo que faço tudo
Que der na minha telha
Na sua e na cama nossa
BB, ajoelho porque quero!
Te dou até uma entrevista
Se prometer parar de bb
Se solo esperar minha fulô
Só sim, amor!
Assim só te darei um bb.
Em nosso solo
Nossa casa nossa
Nossa calma e furor
Francinne Amarante
Só você sabe...
Sabes aquela coisa
Que sentimos quando
Nossa pele fica quente
E ferve o sangue misturado
Sabes quando peço
E puritanos dizem que peco
Quando nossas barrigas de tão
Loucas, tonteiras frias a girar
Sabes quando me pegas
Assim... Sem avisar me puxa toda
O desejo e os cabelos
Quase desfaleço e vem você...
Me beija a boca e me bebe inteira.
Francinne Amarante
sexta-feira, 1 de junho de 2007
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