Não sei para quem escrevo
Não decoro meus poemas, apenas dôo cores
Não os leio, não os recito, porque os vivo
É fato (por mais que negue, e nego!), que alguns escritos
Ainda existam e resistam em forma de inspiração (resPiração?)
Personagens do meu livro mais cruel, aquele que ainda não foi dito
Deixo a quem ousar ser alma, aos poemas dar voz, vida
As palavras são livres, puras, libertinas, criadoras...
Os versos são barcos, leitos de naus. Me faço mAr...
Se quiser ou gostar, aventure-se!
Minhas águas são claras, vezes límpidas e tão turvas
Hora seja mergulhaDor, exploraDor, descobriDor
Faz-se sal, faz-se Sol, faz-se feixe, faz-se leitor
Um ser-marinho, um ser-tudo e nada
Apenas dissolvido, inteiro...
Mas seja sempre um pirata!
Francinne Amarante
quarta-feira, 2 de abril de 2008
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