sábado, 19 de abril de 2008

“Vai triste, e ninguém nunca sabe

se por saber dar mas não, dar-se,

ou por não ser livre

de poder repartir-se.”



João Cabral de Melo Neto

domingo, 13 de abril de 2008

Entrevista com Alzira E




Confira a entrevista exclusiva com a cantora, compositora e instrumentista Alzira Espíndola

por Francinne Amarante no www.cifras.com.br

sexta-feira, 11 de abril de 2008

sine qua non




por você acordo cedo

por você ligo o rádio

por você não me atraso

por você salto baixo

por você escrevo um livro

por você almoço e até janto..

por você samba-em-berlim

por sua ser a culpa

a causa de tudo isso

chá-de-sumiço!



Francinne Amarante

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Ouso...




ouso pressentir...

na brisa refrescante da manhã

nas tempestades ao fim da tarde

no furor da noite que tonteia

mas não ouso resistir

AMOR.



Francinne Amarante

(inspirado no poema de Saramar)

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Letras...


foto:divulgação


Pele
Jair Oliveira - CD e DVD "Simples"


Pele cobre tudo
Pele de veludo
Pele é a roupa natural
E a mais legal)
A pele nela revela quem você é
Da ponta da cabeça
Até a pele da ponta do pé
Pele de bebê
Pede pra beijar você
Cada pele tem na pele uma história
Pele de anjinho
Pede pra fazer carinho
Pele tem de toda cor
Tem memória
É assim coisa de pele
Pele...
Amor a flor da pele
Pele não se repara
Pele não se repela

quarta-feira, 2 de abril de 2008




O movimento

Do fogo e do vento

Não tem medo

Vem de dentro

É ousado

Uma dança circular

Quem quiser pode me alcançar



Francinne Amarante

Navegante

Não sei para quem escrevo

Não decoro meus poemas, apenas dôo cores

Não os leio, não os recito, porque os vivo



É fato (por mais que negue, e nego!), que alguns escritos

Ainda existam e resistam em forma de inspiração (resPiração?)

Personagens do meu livro mais cruel, aquele que ainda não foi dito



Deixo a quem ousar ser alma, aos poemas dar voz, vida

As palavras são livres, puras, libertinas, criadoras...

Os versos são barcos, leitos de naus. Me faço mAr...



Se quiser ou gostar, aventure-se!

Minhas águas são claras, vezes límpidas e tão turvas

Hora seja mergulhaDor, exploraDor, descobriDor



Faz-se sal, faz-se Sol, faz-se feixe, faz-se leitor

Um ser-marinho, um ser-tudo e nada

Apenas dissolvido, inteiro...



Mas seja sempre um pirata!





Francinne Amarante

AmarAntes

NavegAnte o Mar

Em minha nau distAnte

Milênios antes em tons azuis

Ali Eras e É Da Luz



Distal arco central

Pérola aColhida

Amada em manto

Tão Cantata!



Histórias ditas, desditas

Ecoam nas vesperatas

Terra lume, berço ilustre

Em pedras faz-se bilha



Seja da noite amante

E do dia’mante forme

Ipês-AmarElos em feixe flores

Um solo de Epiro amanhecente



Francinne Amarante

(à querida Diamantina - onde guardo minhas raízes)