A carne pede
A carne se perde
A carne enfraquece
Um toque em sua pele
Basta para me tentar
A sua enrijece e molha
Um desafio à carne minha
Que insinuante e oferecida
Amolece, faz o mel e convida
A seta aponta o caminho
A mente já tonta silencia
Agora é selva e instinto
Nem lembro o que a cabeça pensa
Meu comando é rifão e ditoso
Nenhum pudor catequista me resta
Sou presa, predadora e fera
O coito me eleva ao furor uterino
Sem regras, sem pressa, sem juízo.
Francinne Amarante
sexta-feira, 25 de maio de 2007
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