sexta-feira, 25 de maio de 2007

Lascivos

A carne pede
A carne se perde
A carne enfraquece

Um toque em sua pele
Basta para me tentar
A sua enrijece e molha

Um desafio à carne minha
Que insinuante e oferecida
Amolece, faz o mel e convida

A seta aponta o caminho
A mente já tonta silencia
Agora é selva e instinto

Nem lembro o que a cabeça pensa
Meu comando é rifão e ditoso
Nenhum pudor catequista me resta

Sou presa, predadora e fera
O coito me eleva ao furor uterino
Sem regras, sem pressa, sem juízo.

Francinne Amarante

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