quarta-feira, 23 de maio de 2007

Cativo Fado

Relembrando minha vida secreta
Retoques nas cicatrizes maquiadas
Disfarçadas de sempre-vivas, quase mortas
Retomo a rota que dizem acertadas
E minha alma chora, sorrindo por fora
Para os cegos e marionetes da hora
Quanta demora! Quanta mentira em sua glória!
A culpa, o medo da entrega, do espelho saudade
Partiram agora com óculos escuros, passaporte e malas
A estafa da estrada, não permite memórias
Por segundos de aplausos sentem-se salvos
A Languidez retoma a rotina, instantes de lucidez atacam
E o alvo novamente é salvo pela amada Liberdade
Que dá o laudo! E a receita que garantirá o próximo passo.

Francinne Amarante

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