sexta-feira, 18 de maio de 2007

Sr D

Demora não!
Desassossego meu
Desejo dengo seu
Deriva não!
Depressa volta
Dependura em mim
Derrete, desafina
Desafio você
Desafivelo seu cinto
Deprava agora!
Desajuizado desabotoa
Desliza dentro dentre
Devasso que me devora
Desemboca a boca
Desejoso devaneio
Dependura e demora
Deposita demudado
Desejado licor
Derrama agora!
Desatino lascivo vício
Denovo meu alívio!
Descolorado coração
Deploro desalmados
Desaprumo e desamarro
Desapego demente
Desamada agora, te demito
Desabo, não minto
Despojo e desprezo
Desapego e despeço
Deprimida, desligo o rádio
Desatado amor sem dependura
Denodo ao sofrimento alheio
Deletado seu e-mail!
Desculpo, mas depois
Deleto você inteiro!

Francinne Amarante

Um comentário:

Sebastião Firmiano de Lima disse...

Hoje eu não sei
só vim passear.

Não te farei um poema.
porque fazer o que você já é?
seria impossivel.

E se, um dia eu conseguir fazer um
poema igual a tí.
Quardarei-o para mim.

Não por egoismo.
Mas, porque o amor é assim

Requer uma in-certa privacidade
embora haja um desejo de explosão.
Explodir não será nem a metade
Se for amor de verdade.