terça-feira, 3 de julho de 2007


Jenner Augusto

(poesia/impressão, ao ler poesia de Francine Amarantte)

Linda a retina impregnada de sonhos
do que será (ou não) de sua poesia.
Faz lembrar de um dia em que o sonho ainda acontecia
e o acordar ainda eram sonhos.

Hoje acordo, e ainda sonho,
sem ter aquele medo
- muitas vezes medonho -
de a vida ser segredo,

ou peça pregada pelo Destino
crucificando, vivos, in via crucis,
o Sonho néscio de si mesmo:

fazendo de cada passo uma cruz;
de cada laço, uma luz;
e do abraço outra cruz.

André Teixeira (Aracaju, SE)

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